Se você está se preparando para fazer uma viagem de cruzeiro — seja aqui pelo Brasil ou em águas internacionais — com certeza já bateu aquela dúvida: é obrigatório contratar um seguro viagem para cruzeiro? 🤔
Pois bem, vamos falar sobre isso com calma. Vou explicar o que diz a regra, como funciona a cobertura de um seguro viagem marítimo, se ele cobre apenas o navio ou também os passeios em terra, além de te dar alguns exemplos de valores para você entender por que eu recomendo fortemente que você não viaje sem esse tipo de proteção.
🎥 Se você preferir, pode assistir o conteúdo desse post no vídeo abaixo:
Seguro viagem para cruzeiro é obrigatório? ⚖️
A resposta é: depende.
- Cruzeiros nacionais (ou seja, apenas navegando em águas brasileiras): a contratação do seguro viagem não é obrigatória por lei, mas muitas companhias de cruzeiro recomendam fortemente.
- Cruzeiros internacionais (América do Sul, Caribe, Europa, etc.): em alguns destinos o seguro pode ser exigido para o desembarque. Por exemplo, países que fazem parte do Tratado de Schengen (na Europa) exigem seguro com cobertura mínima de €30.000.
👉 É o caso, por exemplo, da Argentina, destino comum de cruzeiros que saem de Santos, Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras.
Lá, desde maio de 2025, existe a obrigatoriedade de apresentar seguro viagem com cobertura médica e hospitalar. Se você não tiver, pode até ser impedido de desembarcar.
Então, na prática:
- Cruzeiro nacional → não é obrigatório, mas é altamente recomendado.
- Cruzeiro internacional → pode ser obrigatório dependendo do país de parada.
Ou seja: se o seu cruzeiro é internacional, muito provavelmente você vai precisar apresentar o seguro para desembarcar em determinados portos. Já se for apenas dentro do Brasil, não é obrigatório, mas é altamente recomendável.
O seguro cobre só no navio ou também em terra? 🌍
Muita gente pensa que o seguro marítimo só funciona durante a navegação, mas isso não é verdade.
👉 O seguro viagem para cruzeiro cobre tanto situações médicas a bordo quanto emergências durante as paradas em solo (excursões, passeios turísticos, etc.).
Exemplo:
- Você torceu o tornozelo durante um passeio em Búzios → o seguro cobre.
- Você passou mal dentro do navio e precisou de atendimento médico → o seguro cobre também.
Ou seja, o seguro acompanha toda a sua viagem, não apenas o período em que você está no mar.
Quanto custa um atendimento médico dentro de um cruzeiro? 💸
Agora vamos falar de dinheiro, porque esse é o ponto em que a ficha realmente cai.
O atendimento médico dentro de um navio é particular e geralmente bem caro.
👉 Para você ter uma ideia:
- Consulta médica simples em um cruzeiro no Brasil: em média US$ 150 a US$ 200 (cerca de R$ 750 a R$ 1.000).
- Medicamentos básicos (um antibiótico, um antialérgico, um anti-inflamatório): facilmente podem passar de US$ 50 cada.
- Se houver necessidade de exames ou internação temporária, o valor pode chegar a alguns milhares de dólares.
Agora compare isso com o valor de um seguro viagem: a partir de R$ 20 a R$ 30 por dia de viagem você já encontra coberturas excelentes. Ou seja, sai muito mais barato contratar o seguro do que correr o risco de precisar de atendimento e pagar do próprio bolso.
🌍 Seguro viagem para cruzeiros internacionais: preciso de mais de um?
🔹 Não, você não precisa contratar dois seguros diferentes.
Se você contrata um seguro viagem marítimo, ele já cobre tanto os dias de navegação quanto os dias em solo (paradas em portos, passeios, etc.). Essa é a grande diferença entre o seguro “normal” e o marítimo. O marítimo é pensado exatamente para esse tipo de roteiro misto (navio + destinos em terra).
🛳️ Exemplo prático: cruzeiro saindo de Miami
Se o seu cruzeiro parte de Miami e passa, por exemplo, nas Bahamas ou em alguma ilha do Caribe que exige seguro viagem para desembarcar, o seguro marítimo já é válido. Ele cobre tanto qualquer eventualidade dentro do navio quanto durante o desembarque nesses países.
Ou seja: um único seguro basta. O que você precisa observar é que o destino selecionado no momento da contratação deve incluir todos os países por onde o cruzeiro vai passar (o Seguros Promo já pede isso na hora de preencher).
🇮🇹 Cruzeiro saindo da Itália (ou outro país europeu)
No caso da Europa, existe a obrigatoriedade do seguro viagem com cobertura mínima de €30 mil em despesas médicas por conta do Tratado de Schengen. Então sim, para entrar na Itália e embarcar no cruzeiro, você já precisa apresentar um seguro válido.
👉 Mas se você já contratou um seguro marítimo (que atenda ao valor mínimo exigido pelo Schengen), ele serve tanto para a entrada na Itália quanto para todo o restante da viagem de cruzeiro.
Ou seja: continua sendo apenas um seguro, só que, nesse caso, você precisa garantir que ele atende ao requisito do país de entrada.
Minha recomendação pessoal ✅
Meus amigos, eu e a Vivi já viajamos muito e posso dizer: não vale a pena arriscar viajar sem seguro viagem em cruzeiro. Ainda mais se você estiver viajando com família, com crianças ou pessoas idosas.
E aqui vai a dica de ouro:
Eu indico o SegurosPromo, que é um comparador de seguros. Em poucos minutos você preenche os dados da sua viagem e o site te mostra várias opções de seguradoras. Assim, você consegue comparar coberturas e escolher o melhor custo-benefício.
O melhor de tudo é que o SegurosPromo tem excelente avaliação no Reclame Aqui, uma das melhores do mercado de turismo. Isso me dá uma confiança enorme em recomendar para vocês.
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⚠️ Observação IMPORTANTE: Ainda que seu cruzeiro seja somente pela costa brasileira, no ato da contratação, é preciso selecionar “América do Sul”, isso se deve ao fato de que a embarcação navega por águas internacionais, ainda que seja somente uma viagem de cruzeiro no Brasil.
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Conclusão
Então, respondendo à pergunta: seguro viagem para cruzeiro não é sempre obrigatório, mas é altamente recomendado. Ele cobre não apenas situações dentro do navio, mas também durante os passeios em terra, evita gastos absurdos com atendimento médico e te dá uma tranquilidade enorme para curtir a viagem sem preocupações.
No fim das contas, o valor que você paga no seguro é ínfimo comparado ao que pode economizar em caso de imprevisto. É aquele ditado: melhor ter e não precisar, do que precisar e não ter. 😉
